O Caminho de Santiago
Após a morte de Jesus, o apostolo Tiago foi para a Espanha, onde permaneceu sete anos pregando o evangelho. Ao regressar à Jerusalém, Tiago foi preso e decapitado por ordem do Rei Heródes Agrippa. Seus restos foram recolhidos por seus discípulos Teodoro e Atanásio, e levados para a Espanha. Desembarcaram na Galícia num lugar hoje chamado Padrón. Ali foi enterrado em uma cripta no ano 44 da era de Cristã. O túmulo ficou esquecido até a sua descoberta, no dia 25 de julho, um domingo, no ano 813, quando um eremita chamado Pelayo viu luzes caindo sobre o bosque da Galícia. As luzes, que pareciam uma chuva de estrela, indicaram o local onde ele se encontrava o túmulo do Apóstolo. Com a descoberta, as peregrinações ao túmulo passaram a ser incentivadas pelo Cristianismo, fazendo frente ao Islamismo e à peregrinação a Meca. Isto porque, na mesma época, a região estava sendo invadida pelos Mulçumanos, e Maomé era invocado nas lutas. Da mesma forma, Santiago passou a ser invocado nas lutas, e corria o notícia que ele lutava contra os Mouros(Mulçumanos) ao lado dos cavaleiros. Essa imagem de Tiago como cavaleiro, conhecida como Santiago Matamoros, é um símbolo muito comum nas igrejas da Espanha. No ano de 862, a relíquia (resto do apóstolo) foram transladados para Santiago, hoje Santiago de Compostela (Santiago do Campo da Estrela - uma referência às luzes vista por Pelayo). Em 1075 foram iniciadas oficialmente as obras de construção da Catedral que ainda que ainda hoje guarda os restos de Santiago.
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